O QUATETO CANADENCE QUE ARRASTAVA MULTIDÕES COM SUAS BALADAS
BAIXA AGORA SUCESSOS DA DISCOTECA
A BELA CYNDI LOUPER, UM JEITO DIFERENTE DE FAZER TODO MUNDO DANÇAR
A discoteca foi o principal fenômeno musical de todos os tempos, ela trouxe novas maneiras de comportamento, de consumo, ditou a moda, mudou muito do que parecia ser definitivo na música pop mundial, nada era definitivo até então, com a discoteca, praticamente desapareceram os grandes nomes, os casts milionários. A rotatividade era muito grande para permitir que se estabeleça uma relação qualquer entre o público e os músicos, mesmo porque normalmente tem-se muito pouco a dizer com o intuito de se criar uma imagem que possa favorecer o artista junto a uma determinada faixa de consumidor. Em discoteca o fundamental que as pessoas dançem, o resto, de fato, pouco importa.
AS CORES PREDOMINAVA OS ANOS DE OURO DA DISCOMUSIC EM TODO MUNDO
Em assunto de criação musical, não podemos dizer que este período de domínio do som fosse lá dos mais férteis, mas o gênero, por si, requer uma certa simplicidade, nada de sequências musicais que não agradem logo na primeira ouvida ou que precisem ser entendidas. A meta principal e exclusiva da música era de dançar, ou melhor, de facilitar a dança para todos, já que seu próprio balanço não requer grande habilidade corporal como no rock, por exemplo, que exige e possibilita uma expressão corporal maior.
Para uma melhor eficiência, praticamente desapareceram as letras, substituídas por refrões que se repetem várias vezes, Com certeza, não se deve esperar o surgimento de algum Bob Dylan no meio desta geração que não se preocupava com problemas maiores e que quer dançar e se divertir, já que deve haver alguém que cuide destes problemas seculares todos, por eles.Falando musicalmente, pouca coisa se acrescentou, ou se tem acrescentado, pois muitas das músicas que têm feito, sucesso não passam de simples regravações de outros sucessos; de grupos de rock das décadas passadas e que na maioria do pessoal que freqüenta as discotecas não conheceu, pois deviam estar ainda no jardim da infância. Citaremos apenas um exemplo como "Don’t Let Me Be Misunderstood" que foi um grande sucesso com o grupo Santa Esmeralda . Um jovem que hoje tenha vinte anos, dificilmente, poderia se lembrar da versão dos Animais em 66. Na época para evitar confusão de informação, a Rádio Excelsior de São Paulo, teve grande idéia de tocar sempre que houver uma situação dessa: primeiro um trecho da versão original e depois a versão atual em ritmo de discoteca, para que as pessoas se informem melhor a respeito do que elas estão ouvindo.
A discoteca sempre foi uma fórmula musical em que qualquer melodia pode ser perfeitamente encaixada, era uma máquina de fazer dinheiro, nenhum estilo escapava , desde os Beatles até clássicos como a Quinta Sinfonia de Beethoven já foram gravados em ritmo de discoteca. O que nos faz crer que se nenhum grande poeta emergir, tão pouco surgirão novos compositores que tragam algo de novo aos nossos ouvidos, mesmo que seja para dançar, pois num sistema em que é mais fácil, rápido e lucrativo copiar do que criar o desestímulo é quase que total, pois as portas estão abertas a quem quiser fazer discoteca, fora disso fica meio difícil.
A influência da discoteca em músicos que não são especialistas no gênero tem sido bastante forte, inclusive nos músicos brasileiros, pois quem diria, alguns anos atrás, que Belchior, por exempio, gravaria alguma coisa em ritmo de discoteca; ou ainda que George Benson, um dos mais respeitados músicos de jazz dos Estados Unidos fizesse sucesso com discoteca que aconteceu com "On Broadway’’ e com os Stones que é apontado como o maior grupo de rock do mundo com o hit
"Miss You", com influências de discoteca? Certamente que existe uma diferença de nível bem grande entre o trabalho tocado por Benson e os Stones e a maioria do que se ouve por ai. Enfim, se o rock na década passada abriu suas fronteiras exatamente por absorver outros gêneros musicais, a discoteca começa a se celebrizar exatamente pelo contrário, ou seja, ela não é influenciada e sim influencia outros artistas que não se tornaram famosos exatamente por interpretarem discoteca.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
CARLOS ALEXANDRE, Mito dos anos 80
Carlos Alexandre, foi um cantor brasileiro, seu nome de batismo,Pedro Soares Bezerra, (Nova Cruz, 1 de junho de 1957 — São José do Campestre, RN, 30 de janeiro de 1989).
Biografia
CLICK E BAIXA AGORA DISCOGRAFIA
Filho de Gennaro Bezera Martins e Antonieta Feconstinny Bezerra, a carreira de Carlos Alexandre começou em 1975, quando ainda utilizando o nome artístico de “Pedrinho”,[1] teve sua primeira música gravada. O radialista Carlos Alberto de Sousa levou-o para a RGE, pela qual gravou um compacto simples, com as canções “Arma de Vingança” e “Canção do Paralítico”, que teve vendagem de 100 000 cópias, sucedido pelo grande sucesso, “Feiticeira”, com 250 000 cópias.
A sua voz era firme e eloquente. No dia 30 de janeiro de 1989 o cantor se envolveu em um acidente na estrada estadual RN-093, que liga os municípios de Tangará e São José do Campestre, na região da Borborema potiguar, divisa das regiões Agreste com Trairi do Rio Grande do Norte, quando havia saído de um show e seguia para sua casa em Natal, na época o cantor havia lançado recentemente o disco Sei, Sei. No seu repertório de sucessos, encontramos canções como “Feiticeira”, “Cartão Postal”, “Sertaneja” e “A Ciganinha”.
O mito que veio da Esperança Distante do centro urbano natalense, há 40 anos nascia a Cidade da Esperança. Como o próprio nome guarda em seu significado, surgia um aglomerado populacional que trazia consigo a fé, o desejo do lar, até pelo fato de ser uma experiência pioneira do modelo de moradia para a população de baixa renda. Naquele momento Natal recebia de presente o primeiro conjunto habitacional da América Latina. Conjunto que abrigou e ainda acolhe nomes que fizeram e a continuam construindo a trajetória da capital potiguar. Entre eles está Pedro Soares Bezerra, nome pouco conhecido do grande público, já que na vida artística ele era batizado como Carlos Alexandre, cantor que morreu em um acidente de carro em 1989.
Ídolo popular, ninguém poderia representar melhor o bairro. Carlos Alexandre era um retrato das pessoas de Cidade da Esperança. Humilde, simples, mesmo depois que alcançou o sucesso e passou a ter remunerações mais expressivas não trocou Natal pelo Sudeste, centro da arte e cultura do país, muito menos deixou o bairro que o recebeu quando ele saiu do município paraibano de Jacaraú, onde morava com a família que o adotou aos 2 anos de idade, e veio para a capital potiguar que lhe presenteou com os caminhos da carreira musical. Durante 10 anos ele morou na ‘‘Esperança’’, somente nos três últimos anos de vida fixou residência no Jardim América e depois na Zona Norte.
Sucesso
Nascido em Nova Cruz, ele alcançou o sucesso aos 21 anos, talvez tenha sido um dos norte-rio-grandenses que mais brilhou na música nacional. Deixou 200 composições gravadas em três compactos e 14 LPs (sendo dois LPs e quatro CDs uma homenagem póstuma feita pela gravadora RGE). Com esses trabalhos ganhou 15 discos de ouro e um de platina. Para se ter uma idéia da dimensão de seu sucesso, a viúva do cantor, Maria Solange de Melo Bezerra, 48 anos, até hoje, 17 anos depois de sua morte, sobrevive com os recursos provenientes dos direitos autorais que ainda recebe, ‘‘a música dele ainda é tocada e regravada. Em todo o Brasil se escuta Carlos Alexandre. Recebo direitos autorais até de rádios de Portugal’’.
Solange foi sua companheira durante toda a sua carreira e também a sua maior incentivadora. Eles se conheceram em 1976, quando Carlos Alexandre, aos 19 anos, veio para Natal fazer uma cirurgia e não mais voltou para Jacaraú, ficou morando e trabalhando com os irmãos de criação que eram comerciantes. ‘‘a casa do irmão dele ficava na rua da casa da minha mãe, na Cidade da Esperança. Ele trabalhava como vendedor na padaria de um dos irmãos. Nessa época já gostava de cantar, seus ídolos eram Elvis Presley, Roberto Carlos e Evaldo Braga. A noite ele ia para frente da minha casa e ficava cantando e tocando violão. Juntava muita gente’’, recorda-se Solange.
Relacionamento
Nessa época ele já estava interessado em namorá-la, mas Solange tinha um outro namorado. ‘‘Até que na virada do ano de 76 para 77 meu namorado não apareceu. No dia 1º de janeiro ele me disse que havia feito a música Arma de vingança para mim e nós começamos a namorar’’. Ela conta que aos poucos foi modificando as roupas, o cabelo e o jeito do namorado, como o intuito de levá-lo até a casa do então radialista Carlos Alberto de Sousa, ‘‘ aquele era um ano de campanha, Carlos Alberto ia ser candidato a vereador e gostava de ajudar muito aos pobres. Na primeira vez que fomos até a casa de carlos Alberto, Carlos Alexandre ficou nervoso. Insisti e fomos novamente até a Rádio Cabugi, onde Carlos Alberto tinha um programa. Lá ele cantou Canção de um paralítico e Arma de vingança. Carlos Alberto adorou e na hora já fizeram um trato, no qual Carlos Alexandre cantaria na campanha e se ele ganhasse, Carlos Alberto se comprometia a levar todos os artistas que o ajudaram para gravar um disco em São Paulo’’, afirma. Até então ele era conhecido como Pedrinho, passou a utilizar o nome artístico de Carlos Alexandre por sugestão de Solange, ‘‘eu tinha um afilhado com esse nome e achava lindo. Fiz a sugestão e ele gostou’’.
A campanha foi vitoriosa e o trato foi cumprido. Em janeiro de 1978 Carlos Alexandre junto com Gilliard, Edson Oliveira, entre outros artistas embarcaram para São Paulo, para gravar seus discos pela RGE. Carlos Alexandre gravou um compacto que vendeu R$ 100 mil cópias. O cantor foi então chamado pela RGE para gravar seu primeiro LP, ainda em 1978, Feiticeira, que o consagrou vendendo R$ 250 mil cópias. Esse disco também foi gravado em castelhano. Carlos Alexandre viajou o país com seus sucessos, Feiticeira, A ciganinha, Vá pra cadeia, entre tantos outros. Em algumas viagens Solange, que casou-se com o artista em fevereiro de 78, o acompanhava, ‘‘ia sempre quando ele ia gravar. Ele vinha para Natal para gastar o que ganhava fora. Dizia que Natal era a sua cidade, o lugar para descanso e para lazer’’, lembra.
Acidente
Para Solange o cantor era uma pessoa simples, amável, não guardava mágoa de ninguém e tinha muitos amigos. Ela ainda conta que o artista era um pouco namorador, mas logo justifica a atitude do marido, ‘‘também bonito e gostoso como era’’. Além de companheira, Solange ainda era a responsável por confeccionar as roupas de seus shows. Juntos eles tiveram três filhos: Germina de Melo Bezerra (através do nome da filha ele homenageou a sua mãe de criação), 27 anos; Carlos Alexandre de Melo Bezerra, 24 anos; e Carlos Adriano de Melo Bezerra, 21 anos. Hoje o filho do meio, que é conhecido como Carlos Alexandre Júnior, está seguindo os passou do pai e vem fazendo diversos shows pelo interior do Nordeste.
Especula-se que ele teria tido um filho fora do casamento. A historia que envolve uma fã, Foi omitida e negada pela familia e pela impressa, nada se sabe sobre este suposta historia. Hoje esse suposto filho com 27 anos leva seu mesmo nome artistico Carlos Alexandre e reside no sudeste na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais
O cantor morreu em 30 de janeiro de 1989 em um acidente de carro entre São José de Campestre e Tangará, quando voltava de um show em Pesqueira, em Pernambuco. O velório ocorreu no ginásio de esportes de Cidade da Esperança e o enterro, que reuniu milhares de fãs foi no cemitério de Bom Pastor, no dia 31 de janeiro. Segundo matérias publicadas na época, ele foi sepultado ao som da multidão cantando Feiticeira. ‘‘Até hoje sinto muito a falta dele. Ainda guardo a camiseta suada que ele vestia antes de viajar. As últimas palavras que disse a ele foram: leve um pedaço do coração e deixe um pedaço do seu’’, recorda-se.
ELE FOI GRANDE DEMAIS PRA PERMNECER POR MUITO TEMPO ENTRE NÓS
Biografia
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Filho de Gennaro Bezera Martins e Antonieta Feconstinny Bezerra, a carreira de Carlos Alexandre começou em 1975, quando ainda utilizando o nome artístico de “Pedrinho”,[1] teve sua primeira música gravada. O radialista Carlos Alberto de Sousa levou-o para a RGE, pela qual gravou um compacto simples, com as canções “Arma de Vingança” e “Canção do Paralítico”, que teve vendagem de 100 000 cópias, sucedido pelo grande sucesso, “Feiticeira”, com 250 000 cópias.
A sua voz era firme e eloquente. No dia 30 de janeiro de 1989 o cantor se envolveu em um acidente na estrada estadual RN-093, que liga os municípios de Tangará e São José do Campestre, na região da Borborema potiguar, divisa das regiões Agreste com Trairi do Rio Grande do Norte, quando havia saído de um show e seguia para sua casa em Natal, na época o cantor havia lançado recentemente o disco Sei, Sei. No seu repertório de sucessos, encontramos canções como “Feiticeira”, “Cartão Postal”, “Sertaneja” e “A Ciganinha”.
O mito que veio da Esperança Distante do centro urbano natalense, há 40 anos nascia a Cidade da Esperança. Como o próprio nome guarda em seu significado, surgia um aglomerado populacional que trazia consigo a fé, o desejo do lar, até pelo fato de ser uma experiência pioneira do modelo de moradia para a população de baixa renda. Naquele momento Natal recebia de presente o primeiro conjunto habitacional da América Latina. Conjunto que abrigou e ainda acolhe nomes que fizeram e a continuam construindo a trajetória da capital potiguar. Entre eles está Pedro Soares Bezerra, nome pouco conhecido do grande público, já que na vida artística ele era batizado como Carlos Alexandre, cantor que morreu em um acidente de carro em 1989.
Ídolo popular, ninguém poderia representar melhor o bairro. Carlos Alexandre era um retrato das pessoas de Cidade da Esperança. Humilde, simples, mesmo depois que alcançou o sucesso e passou a ter remunerações mais expressivas não trocou Natal pelo Sudeste, centro da arte e cultura do país, muito menos deixou o bairro que o recebeu quando ele saiu do município paraibano de Jacaraú, onde morava com a família que o adotou aos 2 anos de idade, e veio para a capital potiguar que lhe presenteou com os caminhos da carreira musical. Durante 10 anos ele morou na ‘‘Esperança’’, somente nos três últimos anos de vida fixou residência no Jardim América e depois na Zona Norte.
Sucesso
Nascido em Nova Cruz, ele alcançou o sucesso aos 21 anos, talvez tenha sido um dos norte-rio-grandenses que mais brilhou na música nacional. Deixou 200 composições gravadas em três compactos e 14 LPs (sendo dois LPs e quatro CDs uma homenagem póstuma feita pela gravadora RGE). Com esses trabalhos ganhou 15 discos de ouro e um de platina. Para se ter uma idéia da dimensão de seu sucesso, a viúva do cantor, Maria Solange de Melo Bezerra, 48 anos, até hoje, 17 anos depois de sua morte, sobrevive com os recursos provenientes dos direitos autorais que ainda recebe, ‘‘a música dele ainda é tocada e regravada. Em todo o Brasil se escuta Carlos Alexandre. Recebo direitos autorais até de rádios de Portugal’’.
Solange foi sua companheira durante toda a sua carreira e também a sua maior incentivadora. Eles se conheceram em 1976, quando Carlos Alexandre, aos 19 anos, veio para Natal fazer uma cirurgia e não mais voltou para Jacaraú, ficou morando e trabalhando com os irmãos de criação que eram comerciantes. ‘‘a casa do irmão dele ficava na rua da casa da minha mãe, na Cidade da Esperança. Ele trabalhava como vendedor na padaria de um dos irmãos. Nessa época já gostava de cantar, seus ídolos eram Elvis Presley, Roberto Carlos e Evaldo Braga. A noite ele ia para frente da minha casa e ficava cantando e tocando violão. Juntava muita gente’’, recorda-se Solange.
Relacionamento
Nessa época ele já estava interessado em namorá-la, mas Solange tinha um outro namorado. ‘‘Até que na virada do ano de 76 para 77 meu namorado não apareceu. No dia 1º de janeiro ele me disse que havia feito a música Arma de vingança para mim e nós começamos a namorar’’. Ela conta que aos poucos foi modificando as roupas, o cabelo e o jeito do namorado, como o intuito de levá-lo até a casa do então radialista Carlos Alberto de Sousa, ‘‘ aquele era um ano de campanha, Carlos Alberto ia ser candidato a vereador e gostava de ajudar muito aos pobres. Na primeira vez que fomos até a casa de carlos Alberto, Carlos Alexandre ficou nervoso. Insisti e fomos novamente até a Rádio Cabugi, onde Carlos Alberto tinha um programa. Lá ele cantou Canção de um paralítico e Arma de vingança. Carlos Alberto adorou e na hora já fizeram um trato, no qual Carlos Alexandre cantaria na campanha e se ele ganhasse, Carlos Alberto se comprometia a levar todos os artistas que o ajudaram para gravar um disco em São Paulo’’, afirma. Até então ele era conhecido como Pedrinho, passou a utilizar o nome artístico de Carlos Alexandre por sugestão de Solange, ‘‘eu tinha um afilhado com esse nome e achava lindo. Fiz a sugestão e ele gostou’’.
A campanha foi vitoriosa e o trato foi cumprido. Em janeiro de 1978 Carlos Alexandre junto com Gilliard, Edson Oliveira, entre outros artistas embarcaram para São Paulo, para gravar seus discos pela RGE. Carlos Alexandre gravou um compacto que vendeu R$ 100 mil cópias. O cantor foi então chamado pela RGE para gravar seu primeiro LP, ainda em 1978, Feiticeira, que o consagrou vendendo R$ 250 mil cópias. Esse disco também foi gravado em castelhano. Carlos Alexandre viajou o país com seus sucessos, Feiticeira, A ciganinha, Vá pra cadeia, entre tantos outros. Em algumas viagens Solange, que casou-se com o artista em fevereiro de 78, o acompanhava, ‘‘ia sempre quando ele ia gravar. Ele vinha para Natal para gastar o que ganhava fora. Dizia que Natal era a sua cidade, o lugar para descanso e para lazer’’, lembra.
Acidente
Para Solange o cantor era uma pessoa simples, amável, não guardava mágoa de ninguém e tinha muitos amigos. Ela ainda conta que o artista era um pouco namorador, mas logo justifica a atitude do marido, ‘‘também bonito e gostoso como era’’. Além de companheira, Solange ainda era a responsável por confeccionar as roupas de seus shows. Juntos eles tiveram três filhos: Germina de Melo Bezerra (através do nome da filha ele homenageou a sua mãe de criação), 27 anos; Carlos Alexandre de Melo Bezerra, 24 anos; e Carlos Adriano de Melo Bezerra, 21 anos. Hoje o filho do meio, que é conhecido como Carlos Alexandre Júnior, está seguindo os passou do pai e vem fazendo diversos shows pelo interior do Nordeste.
Especula-se que ele teria tido um filho fora do casamento. A historia que envolve uma fã, Foi omitida e negada pela familia e pela impressa, nada se sabe sobre este suposta historia. Hoje esse suposto filho com 27 anos leva seu mesmo nome artistico Carlos Alexandre e reside no sudeste na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais
O cantor morreu em 30 de janeiro de 1989 em um acidente de carro entre São José de Campestre e Tangará, quando voltava de um show em Pesqueira, em Pernambuco. O velório ocorreu no ginásio de esportes de Cidade da Esperança e o enterro, que reuniu milhares de fãs foi no cemitério de Bom Pastor, no dia 31 de janeiro. Segundo matérias publicadas na época, ele foi sepultado ao som da multidão cantando Feiticeira. ‘‘Até hoje sinto muito a falta dele. Ainda guardo a camiseta suada que ele vestia antes de viajar. As últimas palavras que disse a ele foram: leve um pedaço do coração e deixe um pedaço do seu’’, recorda-se.
ELE FOI GRANDE DEMAIS PRA PERMNECER POR MUITO TEMPO ENTRE NÓS
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
SANDRO LÚCIO, Apaixonado
Nascido em São Mateus no extremo norte do Espírito Santo e radicado desde criança no vale do Jurigão no sul do estado do Mato Grosso, região do centro oeste do Brasil onde viveu sua infância e adolescência, Sandro Lúcio, que começou sua carreira em 1971 como cantor brega romântico. E foi justamente da região centro oeste, onde nasceu a carreira do cantor Sandro Lúcio, predominando nas cidades de Rondonópolis, Paranatininga e Pedra Preta.
Foi em Rondonópolis no estado do Mato Grosso pra onde mudou-se muito cedo com os pais e seus 8 irmãos, que Sandro Lúcio cantou pela primeira vez numa estação de Rádio. No São João de 1971 ele cantou ao vivo para toda Amazônia direto dos estúdios da Rádio Amorim Juventude AM, quando era integrante do trio “Papagaio Periquito e Mangabão”, formado com seus dois irmãos Mateus e Moacy. Sandro Lúcio era o Mangabão.
O cantor lembra que o trio foi formado por influência do saudoso Trio Parada Dura que fez muito sucesso na década de 70 nos estados do sul e centro oeste do País. Mas só em 1984, Sandro Lúcio resolveu dissolver a parceria que mantinha com os irmãos e assumiu a carreira solo pelo Brasil.
Hoje, com 28 discos gravados, gravou sábado, no dia 14/04/2007 na Praça Castelo Branco, centro da cidade de Itamaraju, o seu primeiro DVD ao vivo.
O cantor Sandro Lúcio renasceu musicalmente na Bahia, por intermédio do empresário musical Aroldo Neves, dono da Aroldo Neves Produções, empresa especializada em promoções de shows artísticos, que em 1999 começou empresariar o cantor especialmente no nordeste.
Mas foi a partir do inicio do ano 2000 que Sandro Lúcio explodiu musicalmente com grandes sucessos, realizando cerca de 200 shows por ano. A Bahia e o Maranhão são os estados onde os shows do cantor são mais requisitados. Apenas no Paraná, Rio Grande do Norte, Paraíba e Amapá, Sandro Lúcio ainda não fez shows.
BAIXA OS SUSSESSOS DO APAIXONADO SANDRO LÚCIO
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
AMADO BATISTA, Exclusivo
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Ele não gosta de ser chamado de brega. "Eu canto música romântica", defende com a prontidão de quem é contrariado há mais de 30 anos. Esse é o tempo que Amado Batista se mantém como um dos principais frequentadores da programação das rádios populares do país. Em sua voz, o amor faz 35 anos de carreira. E a comemoração chega embrulhada com o nome de "Meu Louco Amor
as pessoas falam". O tema que embala o álbum continua sendo aquele que Amado canta com propriedade há mais de três décadas: o amor. "Para cada pessoa acontece diferente e, ao mesmo tempo, igual. Cada música tem sua história. O amor continua sempre, apesar de algumas pessoas discriminarem o estilo. Elas acham que são de pedra, mas cada um tem seu sentimento".
Amado enumera uma lista de lembranças que marcaram os seus 35 anos carreira, e suas estreias têm um lugar especial. Estão lá o primeiro disco, o primeiro sucesso e os primeiros programas de televisão onde apareceu, "tipo Chacrinha e Bolinha", ele lembra. E são destes programas que o cantor sente falta hoje em dia. "Isso não existe mais. Como as pessoas tomam conhecimento do trabalho de um artista? Hoje você tem que ir cozinhar e dar receita para mostrar sua música na TV. Eu sinto falta, e acho que o público também", acredita.Junto com Amado, os fãs seguiram fieis ao roteiro do cantor durante todos estes anos em que ele carrega a faixa de um dos grandes cantores de música romântica do país. Mas de cima do palco, o goiano acompanha a renovação de seu público, formado por 60% de mulheres, segundo ele. "É natural.Os pais que gostavam passaram para os filhos, ou os avós gostavam e mostraram para os netos. Claro que o pessoal mais jovem gosta de estar na noite, por isso meu show tem mais família. Mas vejo gente de todas as idades. O amor está nas pessoas, independente de idade, cor ou sexo".São mais de 22 milhões de álbuns vendidos e uma coleção invejável de discos de prata, ouro, platina e até um de diamante criado por Chacrinha. Com "Meu Louco Amor" somam-se 31 álbuns em sua discografia lançados todos no formato mais tradicional: CD. Um tanto desafiador em tempos de música a um clique do mouse. "Sou o primeiro artista mais pirateado no Brasil. A gente fica triste, né? Quer ver o país crescer, mas aqui é terceiro mundo, as pessoas compram pirata, os políticos não querem resolver esse problema. O jogo do bicho continua, e acontece a mesma coisa com a música", ele diz, acrescentando que só usa internet "por obrigação".Mas ele não está por fora das novidades. A geração de cantores românticos que tem despontado Brasil afora estão nos ouvidos de Amado. "Tem um pessoal muito bom aí. Victor & Leo, Luan Santana, o próprio Eduardo Costa que gravou comigo no disco 'Acústico'. Mas é bom lembrar que não tem nada de novo no que eles estão fazendo. O que tem de novo é o rótulo, mas a música é a mesma", argumenta. No fim, o que todos eles querem é cantar o amor.
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Ele não gosta de ser chamado de brega. "Eu canto música romântica", defende com a prontidão de quem é contrariado há mais de 30 anos. Esse é o tempo que Amado Batista se mantém como um dos principais frequentadores da programação das rádios populares do país. Em sua voz, o amor faz 35 anos de carreira. E a comemoração chega embrulhada com o nome de "Meu Louco Amor
as pessoas falam". O tema que embala o álbum continua sendo aquele que Amado canta com propriedade há mais de três décadas: o amor. "Para cada pessoa acontece diferente e, ao mesmo tempo, igual. Cada música tem sua história. O amor continua sempre, apesar de algumas pessoas discriminarem o estilo. Elas acham que são de pedra, mas cada um tem seu sentimento".
Amado enumera uma lista de lembranças que marcaram os seus 35 anos carreira, e suas estreias têm um lugar especial. Estão lá o primeiro disco, o primeiro sucesso e os primeiros programas de televisão onde apareceu, "tipo Chacrinha e Bolinha", ele lembra. E são destes programas que o cantor sente falta hoje em dia. "Isso não existe mais. Como as pessoas tomam conhecimento do trabalho de um artista? Hoje você tem que ir cozinhar e dar receita para mostrar sua música na TV. Eu sinto falta, e acho que o público também", acredita.Junto com Amado, os fãs seguiram fieis ao roteiro do cantor durante todos estes anos em que ele carrega a faixa de um dos grandes cantores de música romântica do país. Mas de cima do palco, o goiano acompanha a renovação de seu público, formado por 60% de mulheres, segundo ele. "É natural.Os pais que gostavam passaram para os filhos, ou os avós gostavam e mostraram para os netos. Claro que o pessoal mais jovem gosta de estar na noite, por isso meu show tem mais família. Mas vejo gente de todas as idades. O amor está nas pessoas, independente de idade, cor ou sexo".São mais de 22 milhões de álbuns vendidos e uma coleção invejável de discos de prata, ouro, platina e até um de diamante criado por Chacrinha. Com "Meu Louco Amor" somam-se 31 álbuns em sua discografia lançados todos no formato mais tradicional: CD. Um tanto desafiador em tempos de música a um clique do mouse. "Sou o primeiro artista mais pirateado no Brasil. A gente fica triste, né? Quer ver o país crescer, mas aqui é terceiro mundo, as pessoas compram pirata, os políticos não querem resolver esse problema. O jogo do bicho continua, e acontece a mesma coisa com a música", ele diz, acrescentando que só usa internet "por obrigação".Mas ele não está por fora das novidades. A geração de cantores românticos que tem despontado Brasil afora estão nos ouvidos de Amado. "Tem um pessoal muito bom aí. Victor & Leo, Luan Santana, o próprio Eduardo Costa que gravou comigo no disco 'Acústico'. Mas é bom lembrar que não tem nada de novo no que eles estão fazendo. O que tem de novo é o rótulo, mas a música é a mesma", argumenta. No fim, o que todos eles querem é cantar o amor.
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